A 5ª edição da Virada Cultural realizada no último fim de semana, dia 02 e 03 de maio, teve cerca de 800 atrações divididas em 150 palcos apesar do orçamento reduzido. A maior parte destes eventos estava no centro da cidade, o que serviu como uma espécie de revitalização daquela área sem vida no período noturno, principalmente. Os CEU's e as unidades do SESC serviram como palco para os eventos que ocorreram nas periferias, possibilitando àquele público acesso a cultura sem a necessidade de se deslocar para a região central.
Pôde ser observado a variação de eventos e estilos, bem como do público da Virada e isto facilitou o entrosamento destes públicos e permitiu que fosse aproveitado as atrações antes desconhecidas. Nas ruas do centro também foi notável as informações com grandes mapas dos palco, avisos com as direções que poderiam ser tomadas e polícias militares. Além disso, vale ressaltar a ausência de grandes confusões e conflitos causados pelo público.
Um dos palco que visitei que mais me agradou foi o palco "20 anos sem Raul" em que a discografia do cantor baiano foi tocada por diversas bandas durante as 24h desta edição da Virada Cultural. Lá encontrei jovens e adultos, seixistas e malucos beleza, punks, hippies, casais, crianças, famílias reunidas, mendigos, bêbados e até funcionários da construção da linha 7 da CPTM tirando uma folguinha para aproveitar o show. Além desta diversidade de público, os banheiros daquele palco estavam limpos, assim como as ruas.
Os pontos negativos a serem destacados a sujeira deixada nas ruas do centro e os banheiros fétidos. Estas foram as principais reclamações dos visitantes dos palcos da região central. A prefeitura alegou ter recebido um público maior do que era esperado (cerca de 4 milhões de pessoas) e disse que estas falhas serão revistas e corrigidas na próxima edição.
terça-feira, 5 de maio de 2009
Virada Cultural 2009
Postado por Amanda Rodrigues de Carvalho às 17:20
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